Se cada eleição ocorre em um contexto sócio-político e econômico específico, todas têm em comum a disputa de espaços para a construção e/ou consolidação de projetos que os partidos constroem e defendem. No Brasil, ainda há um descompasso entre o crescimento eleitoral nacional de siglas que fazem a disputa ideológica e sua representação local. Basta verificar como elas se distribuem nos 5.570 municípios. De qualquer forma, expressam a realidade em que podemos e devemos incidir.
Nesse sentido, a sempre lúcida percepção do presidente Lula nos alerta sobre a importância de termos um vereador ou uma vereadora em cada município, por menor que seja. Muitas vezes, segundo ele, é a principal voz em defesa do projeto nacional que representamos com condições de alcançar ressonância pública. Isso porque elegemos não apenas o/a parlamentar, mas sua vinculação com os movimentos e as lutas sociais.
Ao mesmo tempo, é o prefeito ou a prefeita que promove a articulação das políticas públicas do governo federal no município e as atuações de nossas bancadas parlamentares que repercutem na localidade. São muitos desafios para dar concretude às ideias e propósitos fundantes de nosso Partido.
Importante, por isso, resgatarmos o “modo petista de governar”, cujas construções ganharam, em alguns casos, projeção internacional. É o caso do “orçamento participativo”, que motivou a escolha de Porto Alegre para sediar o primeiro Fórum Social Mundial. Outras experiências poderão advir da efetivação da Federação, cuja denominação, “Brasil da Esperança”, é um compromisso de presente e futuro.
Juçara Dutra Vieira
Presidenta do PT RS
