Após uma década paralisado, o Programa Pró-Equipamentos volta a funcionar com um investimento inicial de R$ 74 milhões previsto para 2024. A portaria que oficializa a reativação foi publicada nesta sexta-feira, 22 de novembro. Criado em 2007, o programa tem como objetivo fortalecer a infraestrutura de pesquisa e a formação de mestres e doutores em áreas estratégicas, promovendo o desenvolvimento científico e tecnológico do Brasil.

Serão contemplados 4.218 cursos de pós-graduação em 219 instituições públicas, comunitárias e privadas sem fins lucrativos. As regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste receberão 46% dos recursos, com prioridade para reduzir desigualdades regionais. O Rio Grande do Sul também será especialmente atendido devido aos desafios causados pelas enchentes recentes.

“Esse investimento é um marco do compromisso do governo com a ciência, tecnologia e inovação no País e com a redução das assimetrias regionais, garantindo a inclusão de toda a comunidade acadêmica no desenvolvimento científico”, afirmou a presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), Denise Pires de Carvalho. Ela também ressaltou o impacto econômico do programa: “Além da formação de pessoal qualificado e da geração de empregos, tem muito potencial para atrair novos investimentos.”

O diretor da CAPES, Luiz Pessan, destacou o apoio ao Rio Grande do Sul. “Esse reforço na infraestrutura de pesquisa no estado é uma resposta concreta do governo para fortalecer a resiliência local e promover o desenvolvimento científico e tecnológico mesmo diante dos desafios trazidos pelas catástrofes naturais.”

O programa também incentivará o uso compartilhado de equipamentos entre cursos e instituições, promovendo projetos colaborativos que tornem a pesquisa mais inclusiva e cooperativa. Com o Pró-Equipamentos, o Brasil avança na produção científica, em novas tecnologias e no destaque internacional em inovação.

Foto: Gaia Schüler