O Governo Lula anunciou ontem, 28 de abril, a segunda edição do Concurso Público Nacional Unificado (CPNU), com 3.352 vagas distribuídas entre 35 órgãos. A ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, apresentou os detalhes em coletiva realizada em Brasília. O edital está previsto para julho, com provas objetivas marcadas para 5 de outubro e discursivas em 7 de dezembro.

“O CPNU é parte de um processo de transformação do Estado. O ministério foi criado para esse processo de transformação em um Estado soberano, democrático, eficiente, inclusivo, verde e digital”, afirmou Esther Dweck.

O modelo continua baseado em blocos temáticos e lista de preferência por cargo. A expectativa é de aplicação em cerca de 228 municípios. A convocação para a segunda etapa vai considerar até nove vezes o número de vagas por cargo.

Entre os destaques para nível superior, estão os cargos de Analista Técnico de Desenvolvimento Socioeconômico (250 vagas) e de Defesa e Justiça (250). Há oportunidades também nos ministérios das Cidades, Turismo, Fazenda, Desenvolvimento Agrário, Integração e Pesca. Para ensino médio, há vagas em agências como Anac, Anatel, ANM, ANTT e Anvisa.

“O CPNU demonstra o compromisso do Governo Federal com um serviço público com a cara do Brasil”, disse a ministra. “A gente quer transformar essa política pública em algo permanente, se for possível.”

O novo sistema de correção com código de barras no cartão-resposta busca garantir mais agilidade, anonimato e imparcialidade no processo seletivo.

Foto: Adalberto Marques/MGI