Durante audiência da Comissão de Finanças da Assembleia, a Bancada do PT/PCdoB criticou o projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2026. As deputadas e os deputados destacaram o déficit de R$ 3,6 bilhões previsto pelo governo Leite e classificaram a proposta como medíocre. Das 27 emendas apresentadas ao PL 164/2025, 16 foram da bancada e uma da deputada Bruna Rodrigues (Procuradoria da Mulher). Nenhuma foi aceita.
“O que o governo está dizendo pra nós, é que no ano de 2026, no final de um ciclo de governo, o orçamento segue tendo déficit fiscal, déficit orçamentário de R$ 3,6 bi. E quando nós olhamos a trajetória fiscal do governo, nós vamos enxergar que em praticamente todos os anos o resultado é déficit, é negativo. E os únicos resultados positivos anunciados foram produzidos por receitas extraordinárias”, afirmou o deputado Miguel Rossetto, que também destacou as privatizações. “O governador Eduardo Leite não está autorizado a dizer que produziu equilíbrio fiscal. Não produziu. O equilíbrio fiscal anunciado é produzido em cima de receitas extraordinárias.”
Rossetto lembrou ainda acordos com o MP para flexibilizar os mínimos constitucionais em Saúde e Educação. “O Alexandre Saltz e o Eduardo Leite fazem acordo e perdoam a inadimplência constitucional da Educação por quatro anos de Eduardo Leite, e criam uma condição de mais 15 anos para o cumprimento do mínimo constitucional de 25%.”
O deputado Zé Nunes concluiu: “Não temos hoje no estado uma política de desenvolvimento clara. Não temos. E não tivemos no governo Sartori. São governos que governaram excessivamente pra dentro, na minha opinião, excessivamente pra dentro.”
Fonte: PT Assembleia RS – Felipe Samuel
Foto: Nathan Oliveira
