O IBGE divulgou que a taxa de desemprego caiu para 6,4% no terceiro trimestre de 2024, o menor índice da série histórica para o período. O resultado representa uma queda de 0,5 ponto percentual em relação ao trimestre anterior e 1,3 ponto em comparação com os 7,7% registrados no mesmo período de 2023.
A criação de mais de 400 mil empregos, principalmente nos setores de indústria e serviços, foi determinante para o avanço. Entre os estados, a Bahia teve a maior redução, passando de 11,1% para 9,7%, seguida por Rondônia, Mato Grosso e Rio de Janeiro.
A pesquisa também aponta melhorias no desemprego entre jovens de 18 a 24 anos, que caiu de 14,3% para 13,4%, o menor nível desde 2013. Para outras faixas etárias, a desocupação variou de 3% a 5,9%, confirmando avanços em todos os grupos.
Mesmo com os números positivos, as desigualdades permanecem: o desemprego entre mulheres foi de 7,7%, enquanto entre homens ficou em 5,3%. Pessoas pretas e pardas registraram taxas superiores às da população branca, e o nível de escolaridade também influenciou os índices.
A informalidade atingiu 38,8% da população ocupada, com destaque para o Pará (56,9%) e Santa Catarina (26,8%). Apesar disso, a redução no número de desalentados e a maior formalização do mercado de trabalho demonstram que o Brasil segue em direção a mais inclusão e oportunidades.
Os dados refletem o impacto positivo das políticas do governo Lula, que têm priorizado a geração de emprego e a redução das desigualdades sociais e regionais.
