Em 2024, 1,3 milhão de famílias superaram a renda per capita de meio salário mínimo e saíram do Bolsa Família, mais que o dobro das 590 mil famílias que deixaram o programa em 2023. A valorização do salário mínimo, o crescimento econômico e iniciativas voltadas ao emprego foram essenciais para este resultado.
Entre janeiro de 2023 e setembro de 2024, mais de 91% dos empregos formais criados no país foram ocupados por beneficiários do Bolsa Família e inscritos no CadÚnico, de acordo com a Fundação Getúlio Vargas (FGV).
O programa conta com a Regra de Proteção, que mantém metade do valor do Bolsa Família para famílias que conquistaram um emprego formal ou abrem negócios, garantindo apoio financeiro por até dois anos durante a transição. Entre 2023 e 2024, 4,4 milhões de famílias foram beneficiadas. “Isso mostra que o Bolsa Família vai além da assistência imediata, sendo uma ferramenta de transformação social”, afirmou Wellington Dias, ministro do Desenvolvimento e Assistência Social.
O governo está modernizando o Cadastro Único, com uma nova plataforma prevista para março de 2025, garantindo agilidade e integração de dados. Essas melhorias, coordenadas pelo MDS e a Dataprev, beneficiarão mais de 40 programas sociais federais.
Um estudo do Unicef apontou redução na pobreza multidimensional entre crianças e adolescentes. De 2017 a 2023, o número de jovens em situação de pobreza caiu de 34,3 milhões (62,5%) para 28,8 milhões (55,9%), enquanto a pobreza extrema reduziu de 13 milhões (23,8%) para 9,8 milhões (18,8%).
Foto: Lyon Santos/MDS
