Ontem, dia 10, em Porto Alegre, o Ministro Paulo Pimenta, da Secretaria de Comunicação da Presidência da República, juntamente com Waldez Góes, do Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional, José Múcio, do Ministério da Defesa, e os comandantes da Marinha, Exército e Aeronáutica, estiveram presentes na coletiva de imprensa, onde informaram que mais de 63 mil pessoas foram resgatadas de áreas de risco.
Além do resgate de vidas e do apoio aos desalojados e desabrigados, as prioridades incluem a restauração das comunicações, energia e desobstrução de estradas no estado.
“Este é um esforço que estamos nos dedicando nas últimas 48 horas e avançamos, com pontos de obstrução liberados, ampliando a rede de internet e reduzindo o número de pontos sem energia. Ontem, chegamos a 419 mil pontos sem energia (a ampla maioria por questões de segurança em função das inundações). No último contato que fiz com o ministro Alexandre Silveira (Minas e Energia), já eram 381 mil pontos, e a gente quer que isso possa avançar com rapidez”, disse Pimenta. Ele destacou reuniões com operadoras de telefonia e internet, com apoio do Ministro das Comunicações, Juscelino Filho, para retomar a conectividade. Os sinais das operadoras foram abertos voluntariamente para garantir comunicação.
Waldez Góes destacou o trabalho do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) na restauração de estradas cruciais para o abastecimento e a chegada de ajuda humanitária. No entanto, expressou preocupação com o retorno das chuvas em algumas áreas, o que pode causar novos problemas. “O DNIT está com mais de 600 homens trabalhando em várias frentes e já recompôs caminhos que ajudam nessa chegada de medicamentos, oxigênio, de produtos, mas as chuvas de agora são complicadas para esse momento. Em regra, há trechos com riscos de desbarrancamento. Em muitos casos, as encostas já estão nuas. Não têm mais a vegetação. A terra está saturada. Então, se realmente se confirmar esse volume de chuva, alguns caminhos que já foram restabelecidos podem voltar a ter problemas. O risco de deslizamento é real. Então, a gente está com um sinal de alerta bem forte”, alertou Góes.
Com conteúdo da Secretaria de Comunicação da Presidência da República.
Foto: Lucas Leffa
