O Governo Lula, por meio do Ministério da Saúde, iniciou a implantação do teste de biologia molecular DNA-HPV no SUS, ampliando o rastreamento do câncer de colo do útero em 12 estados, incluindo o Rio Grande do Sul. O lançamento no RS ocorreu em Pelotas, onde cerca de 87 mil mulheres serão beneficiadas.
O evento contou com a presença do secretário da Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde do Ministério da Saúde, Felipe Proenço; do prefeito Fernando Marroni; e da secretária municipal de Saúde, Ângela Moreira Vitória, além de profissionais e lideranças locais da área da saúde.
Desenvolvido integralmente no país pelo Instituto de Biologia Molecular do Paraná/Fiocruz, o exame detecta 14 genótipos do HPV e identifica o vírus antes de lesões ou do câncer. Com maior sensibilidade que o Papanicolau, reduz exames repetidos e permite ampliar o intervalo do rastreamento para até cinco anos quando o resultado é negativo. O Papanicolau seguirá como confirmação para casos DNA-HPV positivos.
A meta é alcançar 5,6 milhões de mulheres nos estados contemplados em cinco anos e, até o fim de 2026, ofertar o teste em todo o território nacional, beneficiando 7 milhões de mulheres por ano.
Em declaração oficial, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, destacou o aproveitamento da infraestrutura criada na pandemia para acelerar o diagnóstico do HPV e iniciar o tratamento mais rapidamente.
A estratégia integra as Diretrizes Brasileiras de Rastreamento, coordenadas pelo INCA, com busca ativa de mulheres de 25 a 64 anos pelas equipes de Saúde da Família e Agentes Comunitários. A escolha de Pelotas considerou a rede local de referência em colposcopia e biópsia, garantindo o fluxo assistencial. O Ministério também estuda a autocoleta para ampliar o acesso em populações vulneráveis.
Foto: Volmer Perez/Secom/Pelotas
