Em uma cerimônia no Palácio do Planalto, o Presidente Lula entregou o Prêmio MEC da Educação Brasileira, reforçando o compromisso do governo federal com a educação pública. Durante o evento, que reconheceu 116 projetos de estudantes, municípios e escolas públicas, Lula classificou a evasão escolar como um problema de Estado, destacando que a responsabilidade não pode ser transferida para as famílias ou para Deus. Ele criticou a falta de investimentos em educação por governos anteriores, argumentando que a educação de qualidade tem um custo e exige infraestrutura, laboratórios e valorização dos profissionais. Lula citou o programa Pé-de-Meia, uma poupança para estudantes de baixa renda do ensino médio inscritos no CadÚnico, como uma das prioridades para promover a permanência e a conclusão dos estudos.
O Presidente também ressaltou a importância da articulação entre o governo federal, estados e municípios para alcançar a meta de alfabetizar 80% das crianças até o 2º ano do ensino fundamental, estabelecida para 2030. O Prêmio MEC, instituído pelo governo, busca valorizar e incentivar iniciativas que melhorem a qualidade da aprendizagem, promovam a equidade e reduzam as desigualdades.
O Rio Grande do Sul foi um dos premiados. A Escola Municipal Santa Cruz foi reconhecida na categoria de Anos Finais. Além disso, os estudantes gaúchos Caetano Todero Seminotti e Gustavo Figueiredo Prestes foram agraciados pelo seu desempenho na redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). A seleção dos vencedores foi feita com base em indicadores oficiais como o Censo Escolar, o Ideb e o Enem, sem a necessidade de inscrição prévia ou editais.
Os premiados receberam troféus, medalhas, certificados e prêmios em dinheiro, que devem ser aplicados na melhoria da infraestrutura escolar e no reconhecimento de profissionais da educação. O Prêmio MEC da Educação Brasileira, segundo o Ministério da Educação, é uma forma de honrar a resiliência e a persistência de todos os envolvidos no setor, conforme citado pelo Presidente Lula: “Não existe espaço para desanimar”.
Foto: Ricardo Stuckert