Ontem (6), o presidente Lula participou, por videoconferência, do encerramento do seminário “A realidade brasileira e os desafios do Partido dos Trabalhadores”. Durante sua fala, reforçou as razões que levaram à criação do PT nos anos 1980 e destacou a necessidade de priorizar os mais vulneráveis.

“Todo mundo tem que saber: nós queremos governar um país para todos. Mas a gente precisa dizer em alto e bom som: ‘nós precisamos dar prioridade para as pessoas mais necessitadas, mais frágeis, que ganham menos’. É isso que nós vamos fazer, foi para isso que nós fomos eleitos, é o país que nós teremos”, afirmou.

Lula também celebrou o legado de conquistas sociais do PT, comparando-o ao governo de Getúlio Vargas. Ele destacou que os avanços obtidos com as políticas de inclusão social nos governos petistas foram fundamentais para a classe trabalhadora.

O presidente enfatizou que o PT deve permanecer próximo das pessoas, ouvindo suas demandas e promovendo a discussão política em todos os espaços. “Se a gente não discutir política dentro da fábrica, do comércio, no bairro, se a gente aparecer nos bairros apenas de quatro em quatro anos para pedir voto, nós estaremos sendo igual a qualquer partido neste país. Nós não nascemos para ser igual, nascemos para ser diferente.”

Lula também destacou o acordo comercial entre Mercosul e União Europeia como um marco importante para o comércio global. “Eu acho que o acordo vai ser frutífero para a América do Sul e vai ser frutífero para, eu diria, o comércio do mundo inteiro. Esse acordo, ele envolve uma população de 720 milhões de pessoas e um PIB de US$ 22 trilhões.”

Além disso, o presidente mencionou as críticas vindas de banqueiros e especuladores financeiros e ressaltou a importância de evidenciar as diferenças entre os projetos políticos.