O Brasil foi oficialmente retirado do Mapa da Fome da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), um marco histórico alcançado em apenas dois anos do terceiro mandato do presidente Lula. O anúncio, realizado nesta segunda-feira (28) durante a cúpula da ONU na Etiópia, representa a reversão de um dos mais graves legados do governo anterior.
A conquista é resultado direto da retomada de políticas públicas robustas, como a valorização do salário mínimo, o novo Bolsa Família, o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e o incentivo à agricultura familiar. Essas ações formam o alicerce do Plano Brasil Sem Fome, que atacou a miséria de forma estrutural e resgatou a dignidade de milhões de brasileiros e brasileiras.
De acordo com o relatório da FAO, a prevalência de subnutrição no país ficou abaixo do patamar crítico de 2,5%, contrastando drasticamente com o cenário de 2022, quando o desmonte promovido por Bolsonaro empurrou 33 milhões de pessoas para a fome.
O sucesso da estratégia se reflete em outros indicadores: a pobreza extrema atingiu seu mínimo histórico (4,4%), a renda domiciliar per capita alcançou um recorde de R$ 2.020 e a desigualdade, medida pelo índice de Gini, é a menor da série histórica.
Conforme destacou o ministro Wellington Dias, a meta, que era para 2026, foi atingida em tempo recorde. “Mostramos que, com o Plano Brasil Sem Fome, muito trabalho duro e políticas públicas robustas, foi possível alcançar esse objetivo em apenas dois anos. Não há soberania sem justiça alimentar. E não há justiça social sem democracia.”
