O 1º Prêmio Mulheres e Ciência foi entregue na última quarta-feira (12), em Brasília, destacando seis pesquisadoras e três instituições comprometidas com a equidade de gênero. A premiação, promovida pelo MCTI e parceiros, valoriza a contribuição feminina para a ciência no Brasil.
A ministra Luciana Santos reforçou a importância de políticas públicas para ampliar essa participação. “Eu, enquanto a primeira mulher ministra da Ciência e Tecnologia, tenho mais do que a honra, mas a responsabilidade de garantir uma política pública que possa promover mudanças estruturais, fortalecer a participação feminina e promover a equidade de gênero”.
O presidente do CNPq, Ricardo Galvão, reforçou o papel do prêmio no enfrentamento das desigualdades. “Essas premiações são necessárias para resgatar as dificuldades que as mulheres sempre enfrentaram na carreira, como as desigualdades. No entanto, para mim, o mais importante é que a sociedade brasileira e, especialmente, a academia reconheçam cada vez mais o enorme valor da contribuição das mulheres para o nosso desenvolvimento científico”.
O prêmio foi dividido em três categorias. Estímulo reconheceu jovens cientistas de até 45 anos: Mariana Emerenciano Cavalcanti de Sá (INCA), Patricia Takako Endo (UPE) e Marina Alves Amorim (FJP). Trajetória homenageou pesquisadoras com carreiras consolidadas: Camila Cherem Ribas (INPA), Mariangela Hungria da Cunha (Embrapa) e Débora Diniz Rodrigues (UnB). Mérito Institucional premiou três instituições que promovem a equidade de gênero: Universidade Federal Fluminense (UFF), Universidade Federal do Ceará (UFC) e Instituto Federal do Rio Grande do Sul (IFRS).
O IFRS foi reconhecido por suas ações para promover a igualdade de gênero no ambiente acadêmico, incluindo programas como o Mulheres Mil, que apoia mulheres em situação de vulnerabilidade.
Foto: Luara Baggi/ASCOM/MCTI
