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RENDA MÉDIA BATE RECORDE E DESIGUALDADE CAI AO MENOR NÍVEL DESDE 2012

09/05/2025 7h45

O IBGE divulgou ontem (8) dados que apontam um avanço histórico no Brasil: a renda média das famílias chegou ao maior valor já registrado, e a desigualdade caiu ao menor nível desde 2012. Os números refletem o impacto direto de políticas públicas voltadas à valorização do trabalho, ao reajuste do salário mínimo acima da inflação e ao fortalecimento dos programas de transferência de renda.

Segundo a PNAD Contínua, a massa de rendimento domiciliar per capita alcançou R$ 438,3 bilhões em 2024, com aumento de 5,4% em relação a 2023. O rendimento médio mensal por pessoa subiu para R$ 2.020 — alta de 4,7% em um ano e de 19,1% em relação a 2012. Também houve recorde na renda do trabalho (R$ 3.225), no valor médio dos programas sociais (R$ 836) e no total de pessoas com algum rendimento (143,4 milhões), das quais 101,9 milhões têm renda do trabalho e 20,1 milhões são beneficiárias de programas sociais.

Todas as regiões do país apresentaram crescimento, com destaque para o Sul (+9,5%) e o Nordeste (+6,1%). O Sul segue com a maior média (R$ 2.499) e o Nordeste, a menor (R$ 1.319). O Distrito Federal lidera entre os estados (R$ 3.276), enquanto Maranhão, Ceará e Amazonas registram os menores valores.

A desigualdade despencou. O índice de Gini caiu para 0,506, o menor da série histórica. A diferença entre os 10% mais ricos e os 40% mais pobres caiu para 13,4 vezes. Em 2018, era de 17,1. Já o 1% mais rico passou a receber 36,2 vezes mais que os 40% mais pobres — em 2019, eram 48,9 vezes.

Como aponta o IBGE, os resultados são fruto do “fortalecimento do emprego, do crescimento do rendimento entre os que ganham menos, do reajuste do salário mínimo acima da inflação e do alcance dos programas de transferência de renda”.

Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil/Arquivo