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TAXA DE DESEMPREGO ATINGE 6,2%, MENOR ÍNDICE EM 13 ANOS

30/11/2024 8h20

O trimestre encerrado em outubro de 2024 registrou taxa de desocupação de 6,2%, a menor desde o início da série histórica da PNAD Contínua, em 2012. O índice caiu 0,6 ponto percentual em relação ao trimestre de maio a julho e 1,4 p.p. frente ao mesmo período de 2023.

Os números refletem o aumento da ocupação no país, que chegou a 103,6 milhões de trabalhadores. No setor privado, 39 milhões têm carteira assinada e 14,4 milhões trabalham sem carteira, ambos recordes. O setor público também atingiu um patamar inédito, com 12,8 milhões de empregados. O nível de ocupação alcançou 58,7%, o maior já registrado.

“A recorrente expansão da ocupação em 2024 tem gerado esses recordes, que ultrapassaram os anteriormente registrados — como no caso do Nível da Ocupação, cujo valor máximo até agora havia ocorrido em 2013 (58,5%)”, afirmou Adriana Beringuy, do IBGE.

Indústria, Construção e Outros Serviços lideraram o crescimento do emprego no trimestre, com 751 mil novos postos de trabalho. Segundo Adriana, “esses três grupamentos de atividades responderam por quase metade do crescimento de total da ocupação no trimestre (1,6 milhão), sendo o destaque para a Construção que registrou sua maior expansão em 2024”.

A taxa de informalidade subiu para 38,9%, maior contingente desde 2016, com 40,3 milhões de trabalhadores informais. O rendimento médio se manteve estável em R$ 3.255, enquanto a massa de rendimento real habitual cresceu 7,7% no ano, chegando a R$ 332,6 bilhões.

A PNAD Contínua abrange 211 mil domicílios em 3,5 mil municípios e a próxima divulgação será no dia 27 de dezembro.

Foto: Gilberto Sousa